#Coluna: Não é necessário aparecer, para que sejamos notados | Por Joelma Martins

Não é necessário aparecer, para que sejamos notados

Infelizmente não é o que reza na nossa atual sociedade, quando dita para nós regras de conduta e padrões nos quais deveríamos seguir à risca, sobre pena de estarmos fora do normal, pois o normal para estes seja anormal ser correto. Somos constantemente cobrados em nossas ações, sobretudo no que diz respeito à nossa maneira individual de encararmos a vida e os nossos problemas. Mergulhamos a todo momento num mundo de aparências e do uso incalculável de máscaras, a cada situação e lugar apresentamos uma sem, contudo, percebermos que aos poucos vamos perdendo nossa própria identidade.

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Ora, nessa sociedade em que vivemos, devemos sempre fazer parte de um grupo, isto é, querem e nos obrigam seja qual for o método a ser aplicado importando apenas que o façamos ou sofreremos uma penalidade máxima, ou caso contrário não estaremos: “protegidos”, e para que aos olhos dos homens pareçamos congratularmos com os mesmos vinhos e licores. Lamento dizer que: para aqueles que pensam ser assim, não é bem assim não. Jesus no Evangelho de Mateus (6,1,4) nos adverte: “Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte não tereis galardão junto de Vosso Pai celeste…”  O Mestre vem nos salientar de que não são as glórias humanas que devemos buscar, mas as celestiais.

Não é necessário, portanto, que façamos nossas obras para que os homens nos vejam, nos elogiem ou nos elevem. Necessário se faz é que tudo que façamos, seja para que os homens vejam que somos de Deus e que nada acontece sem a permissão Dele. Portanto devemos nos comportar como filhos da Luz. E quando eles verem as nossas boas obras, saberão então quem as praticaram.  Quando os nossos objetivos pessoais são deixados de lado para os objetivos do coletivo sejam colocados em evidência, estamos exercendo de fato algo para melhorar o ambiente que vivemos.

No seu trabalho quando você age como um verdadeiro ser humano, tudo ao seu redor caminha para o bem. Quando você consegue se colocar no lugar do outro, não estar diminuindo-se ou perdendo sua autoridade, estar vendo no outro alguém que precisa ser respeitado ou valorizado, independente do lugar, ou posição hierárquica se encontre. A parceria é um método bastante eficaz e produtivo, devendo ser aplicado em todo contexto.

Estamos numa sociedade que dita nosso padrão de comportamento, moral, religioso, social… E estar a todo tempo nos impondo regras de conduta, obediência e alienação, nos robotizando e atando nossas mãos e pés. Quando menos percebemos estamos inertes e mal conseguimos nos reerguer ou ficar de pé de novo.  E um dos maiores alvos de ataques são os nossos jovens, que por muitas vezes não saber a força que tem, acabam sendo levados por inúmeras correntezas do mal e da falta de fé. Como presa fácil acabam sendo levados pelos os homens maus, tirando-lhes sua força e beleza e os tornam instrumentos maleáveis para os oportunistas. E estas são mais uma das máscaras que são colocadas na juventude para que eles não vejam o seu imenso potencial.

Existe um perfil de comportamento que se apresenta nas entrelinhas de nossas vidas e nos deixam a mercê de seres que, usando de algumas “prerrogativas” intitulam-se super-homens super-máquinas, super-tudo, escravizando sempre os pobres e oprimidos. Esta é a sociedade da qual fazemos parte, que muitas vezes se esquece de que ninguém é propriedade de ninguém e que o respeito humano deve estar acima de tudo e todos, e por mais que queiramos jamais teremos o domínio pleno do outro. Somos livres para pensar, abraçar, beijar, amar, odiar, perdoar ou até mesmo matar, porém, teremos que fazer sempre uma escolha. E essa escolha consiste também em “Não preciso aparecer, para ser notado (a)” o que eu preciso é ser eu mesma para que os outros reconheçam quem de fato sou eu. Os meus atos serão notados ou apreciados, a partir do momento em que tomo a minha decisão.

Todos nós temos uma missão na vida, se faz necessário é que a cumpramos, com zelo e propriedade.

Fiquem em Paz. Um abraço!

Joelma Martins

 

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| Joelma Martins é Licenciada em Letras Português (UNIT) e Bacharel em Biblioteconomia e Documentação (UFS). Pós-Graduada em Didática do Ensino Superior e Gestão Educacional. Escritora, Cordelista, Poetisa, Bibliotecária do Gabinete de Leitura de Maruim e imortal na Acadêmica Maruinense de Letras e Artes, ocupa a cadeira Nº 8, cujo a patrona é Josilda de Mello Dantas. | 

 

 

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