Um universitário foi impedido de embarcar no ônibus escolar que faz o trajeto de Maruim, (SE), para as unidades de ensino, Fanese, UFS, São Luis e IFS, na última quarta-feira, (7). Segundo o universitário, o desrespeito partiu do motorista que se recusou a parar, para que ele entrasse dentro do coletivo estudantil.

“Geralmente esperamos ônibus em frente à Deso. Mas, eu estava sem lápis, e sair para comprar um, porque tinha que fazer uma prova. Fui comprar o lápis, no mercadinho que fica à Rua dos Correios e pedir para que outro estudante, avisasse a ele [o motorista] que me esperasse. Não durou cerca de 2 minutos, entrei, peguei o lápis, paguei a moça e quando sair, o ônibus estava vindo na esquina do Gabinete de Leitura. Eu esperei o ônibus se aproximar e acenei. Mas, ele [o motorista] olhou para o lado, me avistou e passou direto. Quando o ônibus chegou perto de um quebra molas, eu acompanhei um pouco, achando que ele [o motorista] fosse parar, mas não parou”, contou.
O universitário contou ainda, que chegou a pedir a um jovem que estuda no Senai, que vinha à frente do ônibus para chamar a atenção do motorista. O estudante gritou, mas novamente, o motorista não parou.
De acordo com o universitário, esta não é a primeira vez que o condutor deixa ele e vários estudantes, seja em Maruim ou Aracaju e, denuncia constantes brigas e o descumprimento dos horários definidos pela Secretaria Municipal de Educação.
“Esta não é a primeira vez que ele me deixa, outra vez foi na faculdade — passou por lá fora do horário. Não somente a mim, mas outros estudantes também. Ele [o motorista] tem problemas com vários estudantes, já bateu boca, brigou com várias pessoas por não se dar bem com ninguém. Este mesmo motorista está desobedecendo e desacatando às ordens do próprio Secretário de Educação, que pediu a ele que saísse de Maruim, 17h10. Ontem, ele saiu às 17h07, no dia anterior ele saiu de Aracaju 22h, quando o certo é 22h10 e em, muitas vezes ele está saindo antes do horário. Isso está gerando problemas”, desabafou.
“A gente precisa que alguma coisa seja feita. Somos pagadores de impostos e tributos, temos direito ao transporte público. Ele [o motorista] não pode pegar o transporte público e achar que é dele e tomar decisões pessoais. Deve ser impessoal, não deve está falando de instituições e dizer que não quer ir para um lugar ou para outro, se ele está sendo pago para fazer o serviço. O que se deve ter é eficiência, transparência no serviço público”, pontuou o universitário.
Da Redação | Blog Maruim em Pauta